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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Acento.

Escrevi um post sobre acentuação, creio que ficou bom, bem explicado. Mas agora eu vou dar aqui uma opinião e sei que vou desagradar muita gente, principalmente os gramáticos. Acentuação não é nenhum bicho de sete cabeças, entretanto serve de complicador para muita gente, e o idioma poderia sobreviver sem ele. Estou me referido ao acento gráfico, claro.
Muitos idiomas não têm acento e muitos outros o possuem apenas em poucas palavras. Já no português, ele aparece diversas vezes. Antigamente, era difícil a gravação de voz e a escrita era um dos meios de se espalhar o conhecimento. Vejamos o exemplo da música. As partituras eram o principal meio de se perpetuar uma canção. Hoje, métodos mais simples de cifras, acompanhadas da gravação, são tão efetivas quanto. Não possui o mesmo glamour das partituras, mas podem produzir o mesmo efeito.
Com o idioma é a mesma coisa. Hoje uma palavra falada pode atingir milhões de pessoas com muita rapidez. E o falar acaba por estabelecer a pronúncia correta. Aliás, do jeito que é hoje, a maioria das pessoas já fala errado, portanto, não correríamos tanto risco.
E aqui, eu incluiria a crase, que, na minha opinião, é um dos acentos gráficos mais inúteis que existem. Só serve para cair em prova de vestibular. Mas, esse fica pra outro post.
Sei que muita gente discorda desse ponto de vista. Mas simplificar um pouco o idioma, seria uma forma de melhorar o entendimento e a correção da escrita. Nesse caso, não afetaria em quase nada a pronúncia. Seria uma verdadeira reforma ortográfica.

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