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domingo, 16 de outubro de 2011

O mundo da tecnologia

Escrevo esse post usando um celular. É mesmo impressionante esse mundo da tecnologia. Podemos estar conectados em quase todos os lugares (menos na minha sala do MME, pelo menos não pelo celular).
Muito dessa facilidade, devemos a pessoas visionárias como Jobs, o pessoal do Google e do facebook. Sem dúvida, eles conseguiram nos mostrar novidades que nem pedimos ou sonhávamos, mas elas estão aí e agora não podemos viver sem.
Eu adoro equipamentos tecnológicos, não ligo pra comida, pra roupa, mas basta aparecer um novo produto nessa área e pronto, já estou eu pesquisando e querendo comprar.
Obrigado a todos que fazem nosso mundo mais fácil, prático e agradável.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A perda!

Qual a diferença entre perda e perca? Muitas pessoas vêm cometendo um erro no uso dessas duas palavras. Apesar de soar estranho o uso de perca como substantivo, como na frase "Foi uma perca muito grande", muitos não se dão conta do engano.
Perca é uma conjugação do verbo perder no presente do subjuntivo, usado na primeira e terceira pessoas do singular. Exemplo: "não posso continuar esse conversa, você quer que eu perca o horário?".
Perda é um substantivo. Por exemplo: "foi uma perda e tanto", "a perda do ontem ainda não foi superada".
Portanto, cada macaco no seu galho. Não perca a paciência quando alguém te corrigir, nem pense que é preconceito linguístico, é só evolução. Pensar assim é perda de bom-senso.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Acento.

Escrevi um post sobre acentuação, creio que ficou bom, bem explicado. Mas agora eu vou dar aqui uma opinião e sei que vou desagradar muita gente, principalmente os gramáticos. Acentuação não é nenhum bicho de sete cabeças, entretanto serve de complicador para muita gente, e o idioma poderia sobreviver sem ele. Estou me referido ao acento gráfico, claro.
Muitos idiomas não têm acento e muitos outros o possuem apenas em poucas palavras. Já no português, ele aparece diversas vezes. Antigamente, era difícil a gravação de voz e a escrita era um dos meios de se espalhar o conhecimento. Vejamos o exemplo da música. As partituras eram o principal meio de se perpetuar uma canção. Hoje, métodos mais simples de cifras, acompanhadas da gravação, são tão efetivas quanto. Não possui o mesmo glamour das partituras, mas podem produzir o mesmo efeito.
Com o idioma é a mesma coisa. Hoje uma palavra falada pode atingir milhões de pessoas com muita rapidez. E o falar acaba por estabelecer a pronúncia correta. Aliás, do jeito que é hoje, a maioria das pessoas já fala errado, portanto, não correríamos tanto risco.
E aqui, eu incluiria a crase, que, na minha opinião, é um dos acentos gráficos mais inúteis que existem. Só serve para cair em prova de vestibular. Mas, esse fica pra outro post.
Sei que muita gente discorda desse ponto de vista. Mas simplificar um pouco o idioma, seria uma forma de melhorar o entendimento e a correção da escrita. Nesse caso, não afetaria em quase nada a pronúncia. Seria uma verdadeira reforma ortográfica.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Visando ao sucesso!

Os modismos sempre estão presentes na vida das pessoas. E na hora de escrever não seria diferente. Agora, percebo nos textos a mania de usar o verbo visar. Porém, na maioria das vezes, de maneira equivocada.
O grande problema está na regência desse verbo. Alguns verbos podem exprimir mais de um sentido e muito deles exigem algumas preposições. No caso do visar, ele pode significar:
  • pretender, ter por objetivo, ter em vista: nesse caso ele é transitivo indireto e rege a preposição a. Exemplo: viso a um aumento de salário, ele visa a uma vida melhor.
  • mirar, apontar (arma de fogo): é transitivo direto e não rege preposição. Exemplo: ele visou o alvo e atirou.
Quando o objeto for uma palavra feminina, na maioria dos casos, usaremos crase. “Estamos visando à integração equipe”. Pra quem presta concursos, esse assunto é prato cheio para os examinadores, justamente por ter seu uso erradamente difundido.
Mas tenho certeza que, a partir de agora, você não vai mais cometer esse erro. Aproveite e divulgue. Também estude bastante a regência, sempre cai nos em qualquer prova de português.
.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Acentuação

Sei que o tema parece complicado, mas na verdade, basta seguirmos um caminho para minimizarmos os erros nesse tema. Temos alguns passos a serem seguidos e umas regrinhas para decorarmos, nada demais.
Primeiro, precisamos saber que quase todas as palavras são acentuadas. É isso mesmo! Você já logo diz: “que besteira é essa? Ponte não tem acento, por exemplo”. É aí que começamos a errar. “Ponte” tem acento, e ele ocorre na sílaba “pon”. Portanto, primeira diferença: existe o acento e o acento gráfico.
Vejamos: ponte – a sílaba em negrito é a acentuada. 
Café – sílaba em negrito acentuada graficamente.
As palavras café, urubu, abacaxi, Amapá, chalé, rabicó são acentuadas pela mesma regra, pois são oxítonas. Mas, repare, apenas café, Amapá, chalé e rabicó são graficamente acentuadas.
E por que existe o acento gráfico? Suponhamos que encontremos na natureza um objeto inteiramente novo, ninguém nunca viu, não há um nome para ele. Certamente foi um cientista quem o achou e resolveu colocar o nome de “pamenaca”. Como você leria esse nome? E se fosse escrito assim: pamêmaca,  ou mesmo pamenacá? Perceberam, existem três formas de pronúncia. Então, o acento é que nos revela como devemos pronunciar uma palavra.
Vamos começar pelo mais fácil. Se a palavra é proparoxítona, ela deve ser acentuada graficamente. Sempre! Não há exceções.
Exemplos: lâmpada,cula, gôndola e, no caso da nossa palavra inventada, panaca.
Agora, precisamos tratar dos outros dois casos. Por uma questão de lógica, nem todas as oxítonas e proparoxítonas podem ser graficamente acentuadas, ou senão praticamente todas as palavras levariam tal acento. Para nossa sorte, a maioria das paroxítonas não levam acento gráfico, que bom, certo? Bom mesmo. Mas, então quais levam esse acento? Aquelas terminadas em “i” e “u”.
Exemplos: biquíni, Garibáldi, nus
Isso quer dizer que as paroxítonas terminadas em “a”, “e” e “o” não levam o acento gráfico? Exatamente, você já está pegando o jeito. Mas as paroxítonas possuem uma família grande e você já deve ter questionado o que acontece com aquelas terminadas em consoante. Bem, aí, quase todas levam acento. Quando terminadas em n,l,r e x (ninguém leva o rei do xadrez).
Exemplos: len, açúcar, rax, nel.
Terminou? Claro que não, ou seria muito fácil. Ainda em aquelas terminadas em um, uns, ons,  ps, ão e ã. Espero que você  saiba o que é ditongo (encontro de duas vogais na mesma sílaba), porque, quando ele for crescente (segunda vogal mais forte que a primeira), a palavra leva acento gráfico.
Exemplos: álbum, álbuns, prótons, ceps, órfão, órfã. Ditongos: secreria, arrio.
Após aprendermos as regras das paroxítonas, as oxítonas saem por exclusão. Se as paroxítonas terminadas em “a”, “e” e “o” não levam acento gráfico, portanto, as oxítonas terminadas com essas três vogais levam o tal acento. Simples, certo? Acrescente aqui também as oxítonas terminadas em m.
Exemplos: ca, ca, bo, acém.
Cuidado com o hiato. Se o “i” ou o “u” formam sílaba sozinho ou com “s”, eles devem ser acentuados graficamente.
Exemplos: juízo, ruído, baú, saída. Exceções (sempre elas): rainha (porque é seguido e nh), feiura (sílaba anterior é ditongo).
E ainda existem os acentos diferenciais, apenas para sabermos a que classe gramatical a palavra pertence, qual tempo verbal, etc.
Exemplos: pode (presente), pôde (passado). Tem (singular), têm (plural). Pôr (verbo), por (preposição).
Espero que esse texto sirva de referência para vocês. Se daqui pra frente, não acentuarem urubu e caju, já me darei por satisfeito.

sábado, 8 de maio de 2010

Errar é humano (sem dúvida, só nós escrevemos)

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Faço ideia como deve ser esse curso. Provavelmente, ensinam todas as matérias, menos português. Os alunos podem ter se saído bem nas provas, mas esse cartaz não ficou nada excelente.

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Ainda bem que é inglês. Agora a tradução deve ficar muito a desejar, a não ser que seja para espanhol, francês ou qualquer outro idioma, menos o nosso. Aliás, a crase é sem dúvida uma das maiores fontes de erros cometidos pelos brasileiros. Pelo menos uma regra não é difícil de ser decorada: nunca há crase antes de palavra masculina. Só falta não saber quando a palavra é masculina ou feminina, aí já é demais.

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Olha a crase aí de novo… no lugar errado. Podiam usar um pouco desse dinheiro para pagar um bom curso de português. Quando o “a” está no singular e a palavra seguinte no plural, não há crase. Ou se cometeriam dois erros. Explico. Para haver crase, é necessária a presença do artigo e da preposição. Ora, o artigo sempre concorda o substantivo. Portanto, no caso, deveria ser “as entidades”, mas como se escolheu não usar o artigo, não há porque usar acento indicativo de crase.

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Aqui os erros estão abundantes. Se o preço é único, como pode estar entre 19,90 e 99,90? Então não é único, já que são vários. E observem a crase de novo. Capricharam colocaram até o “A” bem grande. Deve ser pra chamar a atenção. Não há crase quando se fala faixa de números, pois apenas a preposição é requerida.

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Nesse caso, o português vai a reboque. Mais uma vez, guincho é palavra masculina. Deviam ter colocado uma placa com sinal de proibido crase também.

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Aqui temos quatro mortes. Além das três pessoas, morreu também o português. Mesmo caso da palavra no plural e o “a” no singular.

Pra finalizar, deixo uns versos de uma música:

“Errar não é humano, depende de quem erra,

Esperamos pela vida, vivendo só de guerra*”

 

* A guerra para aprender nosso idioma.

domingo, 2 de maio de 2010

Vamos acentuar as coisas

Primeiro uma definição: apenas os monossílabos átonos não são acentuados. Todas as outras palavras são. Dependendo da sílaba acentuada, as palavras são classificadas em oxítona, paroxítona ou proparoxítona. Entretanto, apenas algumas delas levam o acento gráfico.

Suponho que você já saiba o que é oxítona. Por isso, a primeira regra é essa: as oxítonas terminadas em “a”, “e” e “o” recebem o acento gráfico, seguidas ou não de “s”. Por lógica, as paroxítonas terminadas com essas vogais não levam o acento gráfico. Se prosseguirmos na lógica, as outras duas vogais “i” e “u” estiverem no fim de uma palavra paroxítona, essa levará o acento gráfico. Já as oxítonas terminadas em “i” e “u” não.
Com essa regra, eliminamos boa parte das dúvidas sobre acentuação. A segunda regra é a do hiato. Quando se tem duas vogais juntas na palavras, mas em sílabas separas, coloca-se um acento gráfico na vogal solitária, se essa for “i” ou “u”. Exceção a essa regra é quando essas vogais são seguidas de “nh” ou quando acompanhadas de outra letra que não um “s”.
E tem explicação pra isso? Claro. Esse acento gráfico serve para que se pronuncie o hiato e o ditongo seja evitado. Por exemplo, dizemos caule (ditongo), mas saúde (hiato).
E por falar em ditongo, algumas palavras  terminam em ditongo. Por exemplo a palavra “comparação”. Se a sílaba tônica for a última, despensa-se o acento gráfico. Caso seja a penúltima, ela levará o acento gráfico (órgão).
Bem, essa é apenas uma ajuda para trilharmos os caminhos da acentuação gráfica. Ainda teremos outros artigos sobre o assunto, aguardem