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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E o verbo se fez presente

O verbo, sempre ele, cruzando nosso caminho a cada frase. Quase impossível um período sem ele. Quando estamos estudando, esse assunto se torna o grande vilão, o misterioso, o terror das provas. Realmente, as línguas derivadas do latim trazem uma quantidade enorme de flexões verbais, isso as torna mais ricas, mas também complicadas na mesma proporção.
O inglês é um idioma que não se preocupa em flexionar o verbo, poucos têm esse privilégio. É por isso que se torna necessário explicitar qual é o pessoa do verbo, então, os pronomes pessoais são usados em larga escala.
Mas o que faz a conjugação dos verbos em português tão complicada para a maioria das pessoas? Uma boa explicação pode estar na incompreensão do tempos e modos verbais e por que e quando são usados. Há, sem dúvida uma falha na educação a esse respeito. O começo do aprendizado dessa matéria tem que ser pela demonstração do porquê devemos usar os tempos e os modos verbais.
O que quer dizer o modo indicativo? Poucos têm essa resposta de imediato. Portanto, não sabem quando usá-lo. E o subjuntivo então? Menos ainda. Vale dizer que o primeiro expressa mais certeza, fatos mais concretos, e o segundo representa a incerteza, a dúvida.
Um erro comum na mistura desses dois modos é na seguinte frase: "se eu fosse você, pegava o trem das dez". Bem, fosse é do modo subjuntivo e pegava é do modo indicativo. O leitor já fica na sem saber, a frase traz uma certeza ou uma dúvida?
O verbo pegava é pretérito imperfeito, esse indica uma fato conitnuado no passado, que era corriqueiro. Mas que agora não mais acontece. O correto para a frase do parágrafo anterior seria: "se eu fosse você, pegaria o trem das dez". Agora, sim, trata-se de uma hipótese, portanto, usamos todos os verbos os modo subjuntivo: fosse e pegaria.
Esse assunto é tema de várias provas de vestibulares e concursos. Vale a pena dedicar um tempo do seus estudos para ele.

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